Quando a gente pensa em óleo de cozinha, imediatamente a maioria pensa em óleo vegetal ou mesmo óleo de canola, certo? Vou falar um pouco sobre a verdade assustadora que se esconde por trás desses óleos vegetais.
O acesso
Estes óleos tem o custo de produção bem baixo. O baixo custo vem do grande apoio dos governos para o cultivo de milho, por exemplo. Por serem baratos, são encontrados de monte nos supermercados.
O óleo de canola, assim como o de soja, é altamente processado e rançoso, e não é nenhum pouco saudável.
O processo de fabricação
Estes óleos processados são produzidos através do alto calor e pressão. São extraídos através do uso de solventes.
Pense que as gorduras desses óleos são submetidas à um processo de oxidação: são expostas à luz e ao ar. Assim o óleo é extraído. Depois disso, ferve-se para remover a grande parte do solvente, uma substância química, né!
Mas pense que o calor e a pressão destroem os antioxidantes. Alterando a natureza química da gordura, criam-se radicais livres perigosos.
Além disso, são adicionados conservantes também perigosos, como BHA e BHT, que servem para prolongar a vida útil do óleo.
A hidrogenação dos óleos
A hidrogenação é o uso da agitação e pressão para dar aquela homogeneização nos alimentos industrializados. Esse processo adiciona hidrogênio para prevenir que o produto se separe depois de pronto.
Aqui o óleo vira sólido. Ele é misturado com partículas metálicas e submetido à muito calor e pressão quando se mistura com o hidrogênio.
Adiciona-se então emulsificantes, e essa mistura passa por um processo que elimina odores. Ainda tem a fase do branqueamento e da adição de corantes e aromas artificiais. Tudo muito bonito, né?
Este processo de hidrogenação dá origem à gordura trans.
Essa gordura vai entrar nas membranas do corpo e interferir no metabolismo e em todas as reações químicas do corpo.
O que isso causa no corpo
As gorduras hidrogenadas contidas nestes óleos são ligadas à muitos problemas de saúde como:
- Câncer
- Diabetes
- Doenças cardíacas
- Colesterol alto
- Arterioesclerose
- Problemas de crescimento
- Deficiências ósseas
- Problemas no aparelho digestivo
- Queda do sistema imunológico
- Problemas de visão
- Problemas de aprendizado
- Doenças hepáticas
- Baixo peso e problemas em recém-nascidos
- Obesidade
- Infertilidade e impotência sexual
- Alergias cutâneas
Mas qual seria então o melhor óleo para consumir?
Muita gente ainda cozinha com azeite, mas como ele possui uma menor resistência ao calor, não é o mais indicado. O melhor é deixar o azeite para saladas e outros alimentos onde ele não precise passar pelo aquecimento.
O óleo de coco não refinado passa por menos processos, portanto é muito mais saudável do que qualquer outro óleo. Óleos vegetais prensados a frio e menos processados são muito mais seguros do que os óleos hidrogenados.
A gordura saturada
O óleo de coco é uma forma de gordura saturada sim, mas uma gordura muito saudável.
Há muito tempo atrás acreditava-se que a gordura saturada era uma vilã que estava ligada às doenças cardíacas e ao alto nível do colesterol, mas hoje essa ideia é totalmente ultrapassada portanto pode consumir sim!
Saiba que as culturas que são campeãs em longevidade ingerem grandes quantidades de gorduras saturadas.
O melhor alimento do mundo, o leite materno, também é rico em gordura saturada, justamente pois os recém-nascidos precisam dela para o desenvolvimento.
Por isso diga sim ao óleo de coco: é super saudável. Não ao óleo de canola, que não deveria nem ser considerado alimento!
Espero ter ajudado!
2 Comments
Gislaine
11 de julho de 2017Mais de um ano q não uso óleos refinados, meu marido e eu usamos óleo de coco ou banha pra fazer a comida e usamos azeite extrato virgem só na finalização dos alimentos.
Srta Eryka
6 de março de 2018Gostaria de convidá-los a visitar meu novo blog, lá tem dicas valiosas de emagrecimento e inclusive vc poderá baixar um livro de receitas gratuito: http://www.bloggercomoemagrecer.blogspot.com
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